Nova estação de tratamento de esgoto está em fase de teste para operar em Maceió

Nova estação de tratamento de esgoto está em fase de teste para operar em Maceió

A cidade de Maceió terá, em breve, mais uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) em operação. Trata-se da unidade construída por meio de um contrato de Locação de Ativos entre a Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) e a empresa Sanema no bairro Farol, em uma área por trás do Quartel do Exército.

Nesta sexta-feira (10), a ETE recebeu a visita de diretores e técnicos da Companhia, que foram acompanhar a fase de testes, pré-operação e ajustes de equipamentos. A estação faz parte de um sistema de esgotamento sanitário que ao todo deve beneficiar cerca de 160 mil moradores do Farol, Pitanguinha, Gruta de Lourdes, Jardim Petrópolis, Jardim do Horto e parte do Pinheiro (aquela não inclusa no mapa de risco em virtude da atividade mineradora).

Todo o sistema recebe investimentos totais que devem chegar a R$ 185 milhões. Além da ETE, ele é composto por aproximadamente 100 quilômetros de tubulações – as chamadas redes coletoras –, 19 estações elevatórias de esgoto, responsáveis pelo bombeamento do efluente para que ele chegue até a ETE, e linhas de recalque.

“A estação utiliza o que há de mais moderno atualmente em tecnologia para tratamento de esgoto. São equipamentos da melhor qualidade existente e o projeto contempla não apenas atender aos atuais moradores desses bairros, como também já prevê o crescimento populacional para os próximos 30 anos”, enfatizou o presidente da Casal, Clécio Falcão, durante a visita.

Segundo ele, a capacidade atual de tratamento da ETE é de 238 litros por segundo, mas, como ela já prevê o crescimento populacional, o que implica em maior produção de esgoto, a capacidade instalada é para tratar até 400 litros de efluente por segundo.

A respeito da implantação das redes coletoras pela cidade, deve-se destacar que esse serviço já está 92% concluído. A parte que ainda deve levar mais tempo é a finalização das estações elevatórias, uma vez que elas dependem de desapropriação de áreas e concessão das licenças pelos órgãos responsáveis.

Com isso, todo o sistema deve estar 100% finalizado no primeiro semestre de 2022. Mas a ETE, por sua vez, fica totalmente pronta ainda este ano.

@conexaonawebofc

Fonte: Tnh1

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