“Quero voltar a viver com alegria”, diz homem que espera por transplante; AL tem mais de 400 pessoas na fila
Em Alagoas, 441 pessoas estão na fila de espera aguardando por um transplante. A informação foi confirmada ao Cada Minuto pela coordenadora da Central de Transplantes do Estado, Daniela Ramos. Quem espera por um órgão, conta os dias. E enfrenta uma dura batalha contra o tempo
O mês de setembro traz uma campanha que visa conscientizar a população sobre a importância da doação de órgãos: o setembro verde.
Segundo Daniela Ramos, a pandemia dificultou ainda mais a realização do diagnóstico de morte encefálica (causa que se permite a doação de múltiplos órgãos).
“Afinal, a covid é contraindicação absoluta”, disse. Porém, além da covid, outro fator que dificulta é a família.
“Quando se consegue um diagnóstico de morte encefálica, as famílias não autorizam por desconhecer a vontade do doador em vida”, comentou a coordenadora.
Daniela também ressalta que outra situação é a subnotificação por parte dos hospitais. “Ou seja, no Decreto n°9.175/2017, no seu artigo 18, fala que os hospitais em caráter urgente e obrigatório devem notificar à Central de Transplantes qualquer suspeita de morte encefálica, independente da doação de órgãos”.
E continua: “Para se realizar o diagnóstico de morte encefálica é preciso que se tenha médicos devidamente capacitados e que passem por três etapas: dois exames clínicos (por médicos diferentes) e um exame de imagem (doppler, arteriografia ou eletroencefalograma) para se comprovar a ausência de fluxo sanguíneo ou atividade elétrica no cérebro”.
A coordenadora também lembra que a “legislação Brasileira só permite que a família autorize a doação de órgãos”. Por este motivo, é importante que ainda em vida, a pessoa diga — principalmente aos familiares — de que deseja ser doador de órgãos.
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Fonte: Cada Minuto
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