Chacina de Guaxuma: em depoimento, psicóloga diz que sobrevivente não entrou em contradição

Chacina de Guaxuma: em depoimento, psicóloga diz que sobrevivente não entrou em contradição

Nesta quinta-feira (24), está sendo julgado Daniel Galdino Dias, homem acusado de matar quatros pessoas de uma mesma família, sendo dois adultos e duas crianças, em uma chácara no bairro Guaxuma, no ano de 2015. O terceiro filho do casal, um garoto que tinha apenas cinco anos na ocasião, também foi atacado pelo réu, mas sobreviveu e reconheceu Daniel Dias como assassino.

À época, os homicídios chocaram a sociedade alagoana e o caso ficou conhecido como a ‘Chacina de Guaxuma’. Os assassinatos aconteceram no dia 8 de novembro de 2015, no Sítio Senhor Péo.

De acordo com o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPAL), Daniel Dias assassinou a golpes de facão Evaldo da Silva Santos e Jenilza de Oliveira Paz, além das crianças Estérfany Eduarda de Oliveira Santos, de nove anos, e Adrian Guilherme de Oliveira Santos, de dois anos.

A primeira testemunha que prestou depoimento foi a psicóloga que atendeu a criança sobrevivente. Segundo a profissional, o menino contou que o assassino matou os irmãos. “E eu perguntei a ele, com o quê? Ele respondeu: de foice”, afirmou.

O promotor de Justiça Frederico Monteiro questionou se havia a possibilidade de a criança ter mentido para a psicóloga, porém ela foi taxativa: “de jeito nenhum”. “A criança falou mais de seis vezes, sem entrar em contradição, a mesma história”, continuou.

Além dos quatro assassinatos, Daniel Galdino está sendo julgado pela tentativa de homicídio, na 9ª Vara Criminal de Maceió.

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Fonte: Tnh1

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