Rússia e Ucrânia não chegam a acordo, ataques em Mariupol e mais de 10 de março

Rússia e Ucrânia não chegam a acordo, ataques em Mariupol e mais de 10 de março

Negociações entre Rússia e Ucrânia terminam sem acordo sobre cessar-fogo e diferentes versões sobre bombardeio na cidade ucraniana de Mariupol estão entre os destaques de 10 de março de 2022.

Reunião sem acordo
A reunião entre ministros das Relações Exteriores da Rússia e Ucrânia para discutir a possibilidade de um cessar-fogo de 24 horas terminou sem acordo. A guerra da Rússia contra a Ucrânia entrou na terceira semana e os conflitos mais intensos se concentram na cidade de Mariupol, onde os russos disseram ter assumido parte do controle.

Rússia quer Ucrânia “neutra”
Após o encontro, o ministro ucraniano Ministro das Relações Exteriores, Dmytro Kuleba, afirmou que a Rússia não se comprometeu com o corredor humanitário na cidade de Mariupol. O chanceler russo Sergey Lavrov também se pronunciou afirmando que não há planos para atacar outros países e reiterou: “Nós não queremos a militarização da Ucrânia, queremos que a Ucrânia seja neutra”.

Bombardeio em Mariupol
O presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, condenou os ataques ao hospital em Mariupol, enquanto os russos alegam que as notícias sobre o bombardeio são falsas. Enquanto isso, as batalhas em Mariupol prosseguem.

O Ministério da Defesa da Rússia, através da agência russa Tass, disse que assumiu parte do controle da cidade e que 2.911 instalações militares ucranianas já foram destruídas desde o início da guerra. As perdas russas podem ter passado de 6 mil soldados.

Inflação
As projeções para a inflação brasileira deste ano já chegam a 7%, o que representa o dobro do centro da meta para este ano. O número ocorre por causa da alta do petróleo e dos alimentos, provocada pela guerra entre Rússia e Ucrânia.

Há análises que esperam alta de até 25% nos preços em dólar das matérias-primas em 2022, o que piora a inflação e amplia o esforço para conter preços. O mercado vê a taxa básica de juros, agora em 10,75% ao ano, chegar acima de 13% no final do ciclo de alta, podendo chegar a 14%.

Covid-19 no Brasil
O Brasil registrou 54.906 casos de Covid-19 e 669 mortes pela doença nas últimas 24 horas, de acordo com dados do Conass (Conselho Nacional dos Secretários de Saúde). Com isso, a média móvel de casos, que considera a média dos últimos sete dias, cresceu pelo terceiro dia seguido e chegou a 50.158 registros. O Brasil registrava índice abaixo de 50 mil desde 3 de março.

Fonte: https://www.cnnbrasil.com.br/

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