Menino eletrocutado na Praça dos Martírios tem sequelas gravíssimas; família aciona Justiça
Após passar mais de três meses internado no Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche, o menino Luiz Davi, de apenas 10 anos, teve gravíssimas sequelas do choque elétrico que tomou ao tocar em um poste energizado, no dia 23 de janeiro, na Praça dos Martírios, no Centro de Maceió. Ele teve paralisia cerebral, perdeu os movimentos, tem poucas reações e só se alimenta por meio de sonda. Sem ter como custear o tratamento, a família da criança está processando a Equatorial Alagoas e a Superintendência Municipal de Energia e Iluminação Pública (Sima).
“O risco de morte já passou, graças a Deus, o clínico também. Agora só é a parte da recuperação, da reabilitação dele. Tem sido difícil, muito difícil. Ver a criança assim nessa situação, meu filho era bom, vê-lo assim é muito difícil”, disse Márcia Cleide Dias, mãe de Davi, em entrevista ao programa Fique Alerta, da TV Pajuçara/Record TV, nesta quinta-feira, 12.
A mãe dele teve que largar o trabalho para se dedicar exclusivamente ao cuidado do filho. Hoje a única renda da Márcia é o Auxílio Brasil, são apenas R$ 400 para arcar com aluguel, despesas da casa e agora o tratamento do Davi. O Davi também vai precisar de acompanhamento especializado de fonoaudiólogo e fisioterapeuta. Mas a Márcia conta que na casa deles não há o espaço necessário para que o filho tenha essa assistência, fora os custos.
“E sou eu sozinha para tudo. Já chamei algumas pessoas para ajudar. Para dar banho não tem cadeira, não tem nada, estou sem suporte nenhum em casa. Precisando de tudo, medicações, tudo. Umas eu comprei, mas tem medicações que são de três a quatro dias, eu só consegui comprar um frasco, não consegui comprar os outros, porque a cada quatro dias são R$ 45, como vou conseguir arrumar? Não tenho como. Ainda tem alimentação e fralda. Às vezes no posto de saúde não tem as medicações que os médicos passam. Tem umas sim e outras não. As que não tiver, eles dizem que tem que comprar para o tratamento ficar certinho. E o tratamento dele não está tudo certo, porque está faltando medicação, aí não tem como”, desabafou a mãe.
@conexaonawebofc
Fonte: Tnh1
Aqui você encontra interatividade, dicas, entretenimento, politica, religioso, esportes de Alagoas, Brasil e mundo!