Polícia investiga denúncia de abuso sexual de médico a paciente na UPA do Jaraguá
A Polícia Civil informou nesta terça-feira (14), que, instaurou ontem um Inquérito Policial para investigar o caso que envolve um médico pela denúncia de estupro a um paciente de 20 anos de idade, durante consulta.
O fato teria ocorrido no último sábado (11), na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do bairro do Jaraguá. De acordo com informações do chefe de operações do 2ºDP, Luciano Pereira, a vítima registrou a ocorrência e prestou depoimento oficialmente nessa segunda-feira (13).
“Os procedimentos legais estão sendo realizados. Iremos ouvir o denunciado e todos que estavam na equipe de plantão no dia do fato”, disse o chefe do 2ºDP.
À Polícia, o jovem contou que buscou atendimento na UPA do Jaraguá por conta de suspeita de herpes e vesículas na região anal e perianal. Inicialmente, o médico realizou uma avaliação visual e, em seguida, informou que seria necessário realizar um exame de toque. Foi então que o médico o posicionou de costas, com os braços encostados na maca. Mas, em determinado momento, o médico colocou as duas mãos nos quadris do paciente e o penetrou. Quando o paciente percebeu, se virou de imediato e viu o profissional com o pênis para fora das calças.
Ainda de acordo com a denúncia do paciente, o médico teria dito algo como “Eu devo ter me confundido. Eu achei que você queria”. Depois disso, o médico teria ficado por cerca de quinze a vinte minutos tentando convencer o paciente a não relatar o ocorrido e perguntando coisas aleatórias da vida dele como forma de desviar o assunto sobre o ocorrido.
O paciente prestou queixa contra o médico e o profissional esteve, junto com o advogado dele, na Central de Flagrantes, para dar sua versão sobre os fatos narrados.
Em contato com a produção da TV Pajuçara, o advogado do médico disse que há documentos que comprovam o contrário do alegado pelo denunciante. “Inicialmente a defesa do acusado ressalta que confia no trabalho da polícia e que no transcorrer do inquérito tudo será esclarecido para sociedade alagoana. Destaca-se ainda que existem diversos documentos probatórios que comprovam o contrário do alegado pela suposta vítima, inclusive gravações”, diz a nota da defesa.
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Fonte: Tnh1