Professor é demitido após desrespeitar pronome de aluno transexual

Professor é demitido após desrespeitar pronome de aluno transexual

Kevin Lister foi demitido da escola em que trabalhava na Inglaterra por não se referir a estudante transexual com o pronome masculino

Respeitar o pronome de uma pessoa transexual é respeitar sua existência. No entanto, isso não aconteceu na Inglaterra. Um professor de matemática foi demitido da escola em que trabalhava por não usar o pronome masculino ao falar com um aluno trans. Kevin Lister, de 60 anos, ainda disse que os jovens estão tendo suas vidas “destruídas” por falta de orientação sobre o assunto nos centros de ensino.

De acordo com o portal Daily Mail, o aluno em questão nasceu biologicamente mulher, mas não se identifica com o gênero e quer ser reconhecido pelo nome masculino e pelos pronomes ele/dele.

Kevin reagiu e está entrando com uma ação legal contra a escola por demissão sem justa causa. Ele defende que quanto “mais tempo levar até que o governo faça uma declaração definitiva, mais crianças e mais vidas de jovens serão destruídas”.

O educador ainda culpa as cabeças “fracas” que estão sendo influenciadas por professores ativistas trans. “A indústria transgênero tem um controle sobre as escolas que a indústria do tabaco nunca conseguiu”, lamentou.

Kevin deu sequência ao seu pensamento: “Minha experiência é que os gerentes seniores são muito fracos e basicamente dão uma surra nos professores trans ativistas. É absolutamente ultrajante permitirmos isso nas escolas. Isso é normalizar o ensino de absurdos”.

O fundador da Oasis Academy Trust, Steve Chalke, que possui 52 escolas e educa mais de 31 mil alunos, falou que sua organização foi forçada a apresentar sua própria orientação LGBTQIAP+ na ausência de políticas governamentais. “Temos uma política e um código de prática sobre o apoio a jovens que questionam seu gênero, assim como apoio aos pais”, afirmou.

Para Steve, é preciso ser cauteloso. “Há alunos nas escolas primárias e secundárias, como em todas as escolas, que não se identificam com o seu sexo de nascimento. É preciso haver uma abordagem sensata”, incrementou.

@conexaonawebofc
Fonte: Metrópoles

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