AirPods Pro da Apple recebe autorização para funcionar como aparelho auditivo
FDA autoriza uso do AirPods Pro 2 como dispositivo auditivo clínico, oferecendo alternativa mais acessível para pessoas com perda auditiva leve a moderada
A Apple deu um passo significativo na área de saúde auditiva nos Estados Unidos. O mais recente modelo dos AirPods Pro recebeu autorização da Food and Drug Administration (FDA), órgão federal americano responsável pela regulamentação de alimentos e medicamentos, para ser comercializado como aparelho auditivo de nível clínico.
Segundo a empresa de Cupertino, o novo recurso dos AirPods Pro 2 aumentará frequências para tornar os sons mais claros e vibrantes. Além disso, utilizará aprendizado de máquina para se adaptar em tempo real à rotina dos usuários, proporcionando uma experiência auditiva personalizada.
Alternativa mais acessível
Os aparelhos auditivos prescritos nos Estados Unidos costumam ter um custo elevado. Com um preço de 249 dólares aproximadamente 2.599 reais), os AirPods Pro 2 se apresentam como uma opção mais acessível para pessoas que sofrem de perda auditiva leve a moderada.
É importante ressaltar que o novo recurso dos AirPods Pro 2 é destinado apenas a indivíduos com perda auditiva leve ou moderada. O nível de perda será avaliado por meio de sons reproduzidos nos próprios fones, garantindo que o dispositivo seja utilizado de forma adequada e eficaz.
Histórico da Apple na área médica
Esta não é a primeira incursão da Apple na área médica. O Apple Watch já conta com uma função para detectar arritmia cardíaca, e a versão mais recente do relógio inteligente agora alerta os usuários sobre a apneia do sono, demonstrando o compromisso contínuo da empresa com inovações em saúde.
A aprovação dos AirPods Pro 2 como aparelho auditivo clínico marca um avanço significativo na interseção entre tecnologia de consumo e dispositivos médicos.
Embora atualmente limitado a casos de perda auditiva leve a moderada, esse desenvolvimento abre caminho para futuras inovações que possam beneficiar um espectro mais amplo de pacientes com problemas auditivos.
Fonte: CNN Brasil