Polícia identifica ‘maníaco do carro’ que aparece em vídeos atacando mulheres
Polícia identifica ‘maníaco do carro’ que aparece em vídeos atacando mulheres. Reprodução
Suspeito tem 48 anos e já foi condenado por homicídio, após ter sido acusado de matar uma mulher, e roubo
A Polícia Civil identificou o homem que aparece em vídeos que circulam nas redes sociais atacando mulheres na Zona Leste de São Paulo. Foram registrados quatro boletins de ocorrência sobre os ataques.
A delegacia que concentra as investigações dos casos, o 57º Distrito Policial (DP), Parque da Mooca, já identificou pelo menos cinco vítimas do agressor. Mas apura a possibilidade dele ter atacado mais duas mulheres.
As autoridades não divulgaram ainda a foto e o nome do suspeito, que teve a prisão temporária pedida a Justiça. O suspeito tem 48 anos e já foi condenado por homicídio, após ter sido acusado de matar uma mulher, e roubo.
Até a última atualização desta reportagem não havia confirmação se a prisão dele foi decretada e se o homem havia sido encontrado. Quem tiver informações sobre o suspeito, basta ligar para o Disque Denúncia, pelo número de telefone 181, sem precisar se identificar.
O “maníaco do carro”, “maníaco do Uno” ou “maníaco do boné vermelho”, como o homem tem sido chamado nas redes sociais e pela polícia, já tentou agarrar as vítimas e levá-las para dentro do seu carro, um Fiat Uno cinza, sem placas. Todas conseguiram escapar.
De acordo com a polícia, foram registrados quatro boletins de ocorrência sobre a ação criminosa do “maníaco do carro”.
Elas foram atacadas num único dia, na última sexta-feira (13), entre 17h10 e 18h40. As vítimas têm entre 16 anos e 34 anos de idade e caminhavam sozinhas pelas ruas e bairros da Zona Leste.
Câmeras de segurança gravaram três desses ataques. O homem aparece sempre ao lado do automóvel, usando boné vermelho, calça e blusa com capuz. Apesar de não terem sido violentadas sexualmente, as vítimas suspeitam que o objetivo do “maníaco do carro” seria estuprá-las.
“Conforme prevê a legislação, a natureza inicial da ocorrência pode ser alterada durante o inquérito, sem prejudicar as investigações ou a responsabilização dos envolvidos”, informa trecho da nota divulgada pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) sobre o caso.
Fonte: Gazeta Web