Premiê espanhol recebe opositor venezuelano Edmundo González em Madri

Premiê espanhol recebe opositor venezuelano Edmundo González em Madri

Pedro Sánchez e Edmundo González em Madri 12/9/2024 Divulgação via REUTERS • Divulgação via REUTERS

González, de 75 anos, que é procurado pelas autoridades venezuelanas sob acusação de conspiração e outros crimes, refugiou-se na Espanha no domingo, enquanto Sánchez visitava a China

O primeiro-ministro espanhol, Pedro Sánchez, encontrou-se, nesta quinta-feira (12), com o líder da oposição venezuelana Edmundo González, em Madri, um dia depois que a câmara baixa do Parlamento espanhol votou pelo reconhecimento de González como o vencedor da eleição presidencial de julho.

González, de 75 anos, que é procurado pelas autoridades venezuelanas sob acusação de conspiração e outros crimes, refugiou-se na Espanha no domingo, enquanto Sánchez visitava a China.

“Dou calorosas boas-vindas em nosso país a Edmundo González, a quem recebemos mostrando-lhe o compromisso humanitário e a solidariedade da Espanha com os venezuelanos”, publicou Sánchez na plataforma de mídia social X (antigo Twitter).

A postagem mostra um vídeo dos dois e da filha de González passeando nos jardins do Palácio Moncloa, a residência oficial do primeiro-ministro.

A oposição venezuelana publicou as contagens de votos da eleição de julho e disse que González obteve uma vitória retumbante. Mas o conselho eleitoral nacional declarou o presidente Nicolás Maduro como vencedor. Maduro tem contestado as críticas internacionais, considerando-as um complô da direita.

Na quarta-feira, a câmara baixa da Espanha aprovou uma moção instando o governo a reconhecer González como presidente eleito, uma medida simbólica que Sánchez disse que seu governo minoritário liderado pelos socialistas ignoraria e se alinharia com a União Europeia sobre a questão.

O Parlamento venezuelano pediu ao governo que cortasse os laços diplomáticos já instáveis com a Espanha depois que a moção foi aprovada.

Sánchez disse que a Espanha continuaria exigindo a divulgação dos resultados detalhados da votação na presença de um mediador da UE, embora ainda não reconhecesse Maduro ou González como vencedor.



Fonte: CNN Brasil

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