Análise: STF dobra aposta e exibe força política

O Supremo mostrou esta semana que pretende continuar sendo o poder mais forte da República.
Em menos de 72 horas, a Corte avançou sobre o Núcleo 2 da trama golpista, ajudou a enterrar o projeto de anistia no Congresso, intimou um ex-presidente dentro do hospital, prendeu outro ex-presidente por corrupção e condenou a 14 anos de prisão um símbolo do 8 de janeiro.
Todos os casos tiveram, obviamente, um grande impacto político — e questionamentos jurídicos também.
Por exemplo: o quanto os ministros colocam de política em suas decisões apresentadas como jurídicas? Ou o quanto o Supremo, cada vez mais, ocupa no debate nacional o espaço que sempre coube ao Executivo e ao Legislativo?
O Supremo parece não se importar. Dobra a aposta e se consolida não só como o poder mais forte da República, mas também como o mais político.

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