Fraudes no INSS: Lupi segue cartilha de Lula de resposta à crise política

No centro de uma nova crise política do governo federal, o ministro da Previdência, Carlos Lupi, segue a cartilha do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) de reação pública.
Desde seu primeiro mandato como presidente, o petista prega que auxiliares presidenciais envolvidos em escândalos não submerjam.
A estratégia defendida pelo petista é a do embate público, ou seja, da tentativa de reverter a narrativa política com uma defesa enfática da gestão atual.
Nas diversas crises que enfrentou, em seus três mandatos, Lula costuma criticar auxiliares do governo que “apanham calados”.
Um caso recente foi o do ex-ministro Gonçalves Dias, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI).
Após ser flagrado, em imagens reveladas pela CNN, circulando pelo Palácio do Planalto durante os atos criminosos de 8 de janeiro, o general da reserva evitou comparecer ao Congresso Nacional para prestar explicações.
A ausência do ministro irritou o presidente e foi considerada a gota d’água para a sua saída do cargo.
Fraude no INSS
Desde a operação da Polícia Federal (PF) sobre fraudes no Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), auxiliares do presidente recomendaram a Lupi que não se escondesse e fosse a público defender as investigações.
No final de semana, por exemplo, ele concedeu entrevista à CNN para se defender do ocorrido e negar que teria sido omisso.
Na segunda-feira (28), compareceu à reunião do Conselho Nacional de Previdência Social, na qual fez nova defesa sobre a gestão federal. E, nesta terça-feira (29), avisou ao Palácio do Planalto que irá prestar esclarecimentos ao Congresso Nacional.
A postura de Lupi, na avaliação de auxiliares palacianos, foi determinante para que Lula decidisse não afastar o ministro do posto em meio ao escândalo das aposentadorias.
Fonte: CNN


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