Familiares do jovem Gabriel Lincoln, morto após perseguição policial em Palmeira dos Índios, se reuniram com a cúpula da segurança pública nesta terça-feira (6). De acordo com o comandante-geral da Polícia Militar (PM), Paulo Amorim, os militares envolvidos no episódio foram afastados das ruas e irão cumprir apenas funções administrativas.
“Eles passarão a desempenhar funções administrativas até que as investigações sejam concluídas. Essa é uma medida protocolar para situações como essa, adotada para garantirmos a transparência e imparcialidade das apurações. Nos solidarizamos com a dor da família e reafirmamos que tudo será apurado com seriedade e responsabilidade. A Polícia Militar não se exime de investigar qualquer possível excesso”, disse.
Cícero Bezerra, pai de Gabriel, esteve no encontro com os comandantes e disse acreditar na investigação policial e espera que tudo seja apurado a fim de que a justiça seja feita.
“Eu confio na Polícia Militar. Meu único pedido é que a investigação aconteça de forma isenta e que a verdade apareça. É isso que a gente precisa como família: saber o que realmente aconteceu com meu filho”, falou.
Gabriel Lincoln tinha 16 anos e foi morto depois de perseguição policial. A PM informou que o jovem tinha empinado a morto, ultrapassado sinal vermelho e efetuado disparos, o que os familiares negam.
Fonte: Agora Alagoas


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