Julgado nesta sexta-feira (06) pelo assassinato da mulher trans Louise Gbyson Vieira de Melo, o serial killer Albino dos Santos Lima, que é autor de outros 17 homicicios, afirmou ser um amante da justiça e sempre ter trabalhado pela manutenção da ordem.
“Amo a justiça, sempre trabalhei pela justiça pública e privada”, afirmou o réu, que é acusado de matar a jovem Louise quando ela tinha 18 anos, em dezembro de 2023. A jovem voltava caminhando da escola, quando foi atingida por vários tiros na cabeça e morreu antes mesmo que alguém pudesse tentar algum tipo de socorro.
Em resposta às perguntas do juiz Yulli Roter Maia, que conduz o júri de hoje, Albino dos Santos maculou contra a memória de Louise e afirmou que a jovem tinha envolvimento com o tráfico de drogas, sem apresentar qualquer tipo de prova.
“Uma coisa todo mundo lá do bairro sabe, mas não falam porque são coniventes. No caso ela era traficante, aliciava menores para facção e fazia apologia ao crime, isso todos sabem”, disse.
Inicialmente, o serial killer se referia a mulher trans no pronome masculino e só passou a tratá-la como “ELA” após ser repreendido pelo magistrado. “Eu chamo ele, respeitosamente, não ela!”, disse o homem, que rapidamente foi alertado para o tratamento correto para com a vítima pelo juiz: “Mas aqui, por favor, o senhor chama de ela, tá certo?”, pontuou o juiz.
Albino dos Santos disse ainda não se lembrar do crime. “Então o fato que ocorreu [o assassinato] eu não me recordo, como meu advogado tem um laudo médico psiquiátrico. Encontraram esse projétil e comprovaram que era da arma que eu usava emprestado, que fique claro, meu pai não tinha conhecimento”, afirmou o serial killer.
Albino dos Santos é, segundo a polícia alagoana, autor de 18 homicídios e lista entre os cinco principais matadores de todo o Brasil.
O julgamento deve seguir até a tarde desta sexta-feira (06).
Fonte: TNH1


Aqui você encontra interatividade, dicas, entretenimento, politica, religioso, esportes de Alagoas, Brasil e mundo!