O governo brasileiro avalia suspender suas relações militares com Israel, em resposta ao que classifica como genocídio contra o povo palestino na Faixa de Gaza. A informação foi confirmada pela Assessoria Especial da Presidência da República. Segundo o assessor-chefe Celso Amorim, a escalada de massacres praticados por Tel Aviv exige medidas firmes e coerentes com os princípios humanitários e do direito internacional.
“A morte de milhares de civis, inclusive crianças, não pode ser minimizada. O Brasil precisa reagir à altura”, declarou Amorim à Agência Brasil. O assessor recebeu nesta semana um grupo com 20 parlamentares e lideranças que pediram o rompimento total das relações diplomáticas e comerciais com o Estado de Israel. No entanto, o governo avalia que uma medida dessa magnitude pode prejudicar tanto brasileiros que vivem no país quanto palestinos, ao inviabilizar canais de diálogo.
Diante disso, a resposta mais provável no momento é o rompimento das relações militares, o que inclui a suspensão de contratos e cooperações na área de defesa. A medida já vinha sendo sinalizada desde o início do ano, quando o governo cancelou a compra de blindados israelenses em razão dos ataques em Gaza e da expansão de assentamentos na Cisjordânia, considerados ilegais pela comunidade internacional.
Fonte: Agência Brasil


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