O homem acusado de matar Thalita Borges de Araújo, de 27 anos, será julgado nesta terça-feira (8), em Arapiraca. O crime, ocorrido na porta da casa da vítima, será analisado como homicídio qualificado por motivo fútil e pela condição de mulher da vítima, o que caracteriza feminicídio.
De acordo com o MP, o acusado conheceu Thalita, que havia recém-chegado a Alagoas e atuava como garota de programa e cabeleireira, por meio de um site. A partir do primeiro contato, continuaram a conversa via WhatsApp, onde combinaram o encontro pelo valor de R$ 250,00.
No mesmo dia, por volta das 17h30, o homem foi até a casa de Thalita sem aviso prévio. A vítima informou que não poderia atendê-lo naquele momento. Cerca de 20 minutos depois, ele retornou, mas novamente foi informado de que não era o horário combinado. Somente à noite Thalita o recebeu, momento em que teria ocorrido um desentendimento.
O réu alega ter agido em legítima defesa, afirmando que foi atacado com uma faca. No entanto, a investigação aponta que ele teria aguardado o fim do encontro para cometer o crime.
Natural do Rio Grande do Norte, Thalita havia se mudado recentemente para Arapiraca. O caso gerou grande comoção e será julgado como feminicídio, crime previsto na legislação brasileira como agravante quando a vítima é morta em razão de sua condição de mulher.
Fonte: Cada Minuto


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