Boi Garantido foi campeão, vermelho invadiu a ilha da magia

Aninha representou Alagoas no maior festival de cultura do mundo

No coração da maior floresta tropical do planeta, onde o mistério e a ancestralidade dialogam com a força da modernidade, uma celebração anual transforma Parintins, município a cerca de 370 quilômetros de Manaus, em um verdadeiro templo da cultura brasileira. O Festival Folclórico de Parintins não é apenas um evento. É uma ode à identidade brasileira em sua forma mais criativa, autêntica e arrebatadora. Durante três noites, essa ilha amazônica torna-se epicentro de uma disputa artística que transcende cores e rivalidades, convocando o Brasil inteiro a testemunhar uma experiência única de intensidade, beleza e pertencimento.

A cada edição, o evento atrai uma constelação de nomes que compõem o alto circuito cultural, empresarial e institucional do país. Autoridades, executivos, formadores de opinião e convidados influentes desembarcam na ilha com a precisão de quem reconhece o valor simbólico e estratégico de estar presente. Nas arquibancadas do Bumbódromo, nos salões temáticos e nas recepções articuladas pela cena local, o ambiente combina entusiasmo coletivo com sofisticação discreta, emoldurando um espetáculo que é, ao mesmo tempo, rito e afirmação de identidade.

Além do impacto estético, Parintins movimenta uma engrenagem econômica poderosa. Segundo dados do Governo do Amazonas, o festival gera aproximadamente R$ 184 milhões em movimentação financeira e mais de 29 mil empregos diretos e indiretos, sustentando uma complexa cadeia produtiva que envolve desde mestres de alegoria e costureiras até técnicos de som e operadores logísticos. As alegorias de até 20 metros de altura, os figurinos esculpidos à mão e as narrativas que entrelaçam mitologia indígena, rituais afro-brasileiros e crítica social mostram que o espetáculo é, antes de tudo, um projeto de permanência cultural (fonte: Agência Amazonas e Secretaria de Cultura e Economia Criativa do Amazonas).

Quando as luzes se apagam, fica a certeza de que Parintins é como o rio que corta a floresta: constante, essencial, transformador. Um fluxo que não se esgota, que segue tocando quem passa por ele e deixando marcas de cultura viva, afeto coletivo e memória compartilhada. Mais do que uma festa, o Festival reafirma que a alma do Brasil não está nos grandes centros, mas nos lugares onde a tradição encontra coragem para seguir encantando o futuro.

Por lá Ministro Mauro Campbell (STJ) Prefeitos do Amazonas,Vereadores , Empresários, Empresárias e muitos vips que circularam nos camarotes

Fonte: Cada Minuto

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