Aprovação do governo Lula atinge 48%, maior índice desde janeiro, aponta pesquisa Genial/Quaest

A gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) alcançou, em outubro, seu maior nível de aprovação desde janeiro deste ano, de acordo com levantamento divulgado nesta quarta-feira (8) pela Genial/Quaest. A pesquisa mostra que 48% aprovam o governo e 49% desaprovam, variações que se mantêm dentro da margem de erro de dois pontos percentuais.

Os números representam uma leve melhora em relação ao mês anterior, quando a aprovação era de 46% e a desaprovação marcava 51%. Em janeiro, os índices estavam em 47% de aprovação e 49% de reprovação.

A sondagem foi realizada de forma presencial com 2.004 pessoas, entre os dias 2 e 5 de outubro, e possui 95% de nível de confiança.

O crescimento da aprovação é mais expressivo entre brasileiros com renda superior a cinco salários mínimos. Neste grupo, o percentual de aprovação subiu de 37% para 45%, enquanto a desaprovação caiu de 60% para 52%.

Entre quem recebe até dois salários mínimos, o governo mantém uma avaliação mais favorável: 54% aprovam e 43% desaprovam. Já entre os que ganham de dois a cinco salários, há uma divisão mais equilibrada: 46% aprovam e 51% desaprovam a administração federal.

A percepção geral sobre o desempenho do governo também se manteve relativamente estável. Para 37% dos entrevistados, o trabalho de Lula é negativo; 33% o consideram positivo; e 27% avaliam como regular. No mês anterior, esses números eram de 38%, 31% e 28%, respectivamente.

Já a percepção sobre a economia apresentou sinais de melhora. Caiu de 48% para 42% o percentual de pessoas que acreditam que a situação econômica piorou nos últimos 12 meses. 

Essa redução foi absorvida principalmente pela parcela que acredita que a economia se manteve estável, que passou de 29% para 35%. A fatia que considera que houve melhora permanece em 21%, e 2% não souberam ou preferiram não responder.

O otimismo em relação ao futuro da economia também cresceu. A proporção de entrevistados que acreditam em uma melhora nos próximos 12 meses passou de 40% para 43%. Já os que preveem piora oscilaram de 37% para 35%, enquanto 19% acham que o cenário continuará igual.

Fonte: Cada Minuto

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