Menino de 10 anos agredido ao sair da escola morre, e família culpa colegas

Menino de 10 anos agredido ao sair da escola morre, e família culpa colegas

O caso aconteceu em uma escola de Manaus | Reprodução / Google Street View

Um menino de 10 anos morreu após ser espancado na saída da escola em Manaus. Familiares dizem que a agressão partiu de outros alunos do colégio.

Luiz Eduardo Arcanjo Cordovil apanhou após sair da aula na quinta-feira (1º). O menino foi agredido do lado de fora da EM Doutor João Queiroz, no bairro de Vila Nova, zona norte da capital.

Menino foi para casa passando mal após agressão. A família contou à polícia que o garoto levou chutes e pisões na cabeça, foi socorrido por um colega e levado para casa. De lá, ele foi levado ao hospital.

O menino morreu no domingo (4), segundo registro de ocorrência. O corpo dele foi enterrado na segunda-feira (5) no Cemitério Parque Taumã, em Manaus.

Depoimentos e informações são coletados para elucidação do caso, diz polícia. À reportagem, a PCAM afirmou que “investigações serão divulgadas conforme o andamento das diligências”.

Agressão não foi registrada por câmeras da escola, diz unidade de ensino. Em nota enviada à reportagem, a Semed (Secretaria Municipal de Educação) lamentou a morte de Luiz e disse que deu “total apoio à família” após saber do ocorrido.

Amigos e familiares fizeram protesto na frente da escola. Nessa terça-feira (6), uma manifestação pedindo Justiça pela morte do menino foi realizada. Na versão dos familiares, colegas de turma do menino foram responsáveis pela agressão. A informação ainda não foi confirmada por órgãos oficiais.

Secretaria de Educação informou que providenciou auxílio-funeral à família. Em entrevista ao portal Imediato, uma amiga da família negou que o auxílio tenha sido recebido e informou que o apoio ao velório do menino foi feito pela igreja e por um vereador do bairro.

Ações de combate à violência são trabalhadas na escola, diz prefeitura. Em nota, a Semed afirmou que ações são feitas ao longo de todo o ano “com apoio de psicólogos e assistentes sociais”.



Fonte: TNH1

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