Maceió abre 10 novas escolas e amplia de 9 para 15 mil as vagas na Educação Infantil, em menos de quatro anos

Em pouco menos de quatro anos, a Prefeitura de Maceió, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semed), ampliou o número de vagas na Educação Infantil de 9 mil para cerca de 15 mil, e abriu matrículas em 10 novas unidades escolares climatizadas e em tempo integral.

A expectativa é que, até o final de 2024, com a abertura de mais 11 Centros Municipais de Educação Infantil (CMEIs), mais conhecidos como creches – sendo um próprio e 10 com a Rede Parceira – o número de vagas alcance 20 mil, representando a maior ampliação proporcional entre as capitais do país.

Ainda este ano, uma Ordem de Serviço, no valor de R$ 115 milhões, foi assinada pela gestão municipal para a construção de 11 novas creches próprias, com a previsão de abertura de mais 3.700 vagas para Educação Infantil, a partir de 2025. Serão 5 unidades com 500 vagas cada e 6 com 200 vagas cada. As obras de cinco dessas unidades já iniciaram.

Espalhadas em diversos bairros, as 10 unidades abertas (seis delas com a Rede Parceira) são as seguintes: CMEIs Orlando Cajé; Professora Ivaneide Maria; Estudante João Pedro; Luiz Calheiros Júnior; Walter Pitombo Laranjeiras; Professora Maria Elizabete dos Santos; Professora Cleide Gomes Cordeiro da Silva; Professora Zaira Nascimento de Oliveira; Professora Simone Ferreira Simão; Professora Anne Cleide Pimentel Bezerra; e Desembargador José Fernando Lima Souza.

Parte dessas entregas ocorreu em março deste ano, dentro do programa Gigantinhos, que reúne o maior conjunto de ações para educação da primeira infância de Alagoas. Foram 10 unidades completas e em pleno funcionamento, seis delas com a Rede Parceira (CMEI-RP) e quatro próprias, resultando em 5.082 novas vagas abertas em tempo integral na capital somente no primeiro semestre de 2024, com um investimento inicial de cerca de R$ 189 milhões.

Mudança de vida

Uma das pessoas beneficiadas com essa ampliação foi a manicure Joelma Farias, mãe de Pietro Joaquim, de 2 anos. Em abril deste ano, quando matriculou o filho no CMEI-RP Professora Maria Elizabete dos Santos, conhecido como Gigantinho do Santos Dumont, ela destacou a importância da creche para mães, como ela, que precisam trabalhar e agora têm um local seguro para deixar os filhos.

“Desde a pré-matrícula eu me surpreendi com a praticidade. E hoje, nós temos a segurança de deixar nossos filhos em um espaço muito bom, oferecendo coisas que nós não temos em casa, como a alimentação com frutas, que muitas vezes a gente não tem para oferecer. Hoje posso dizer que tenho um lugar seguro para deixar meu filho para que eu possa trabalhar e conquistar outras coisas para a minha vida”, comemorou a manicure.

Raíssa Machado é mãe de Giovana, de 5 anos, matriculada no CMEI Professora Cleide Gomes Cordeiro da Silva, o Gigantinho da Ponta da Terra. Emocionada, desde que a criança começou a frequentar o local, em abril deste ano, ela destacou: “Giovana é uma criança especial, tive um pouco de medo, mas fiquei encantada com tudo que vi e com tudo que o prefeito vem fazendo para a comunidade. Estou sem palavras e muito tranquila de deixar minha filha na unidade. Só uma mãe atípica sabe o quanto é difícil deixar a filha longe dos nossos olhos, mas me senti segura, acolhida, abraçada. Esse programa (Gigantinhos) tem sido super especial”.

Realocações

Além da abertura das 10 unidades escolares, outras cinco que funcionavam nas áreas afetadas pelo afundamento do solo foram realocadas e abertas em novos endereços. São elas: Escola Municipal Radialista Edécio Lopes; Escola Municipal Padre Brandão Lima; e Escola Municipal Major Bonifácio da Silveira e o CMEI Vereador Braga Neto.

Apesar da expansão da rede de ensino e do aumento exponencial no número de vagas, a carência histórica na área não permite que o trabalho pare e mais vagas serão abertas, gradativamente, nos próximos anos, até que o Município cumpra o estabelecido no Plano Municipal de Educação (PME – 2015-2025), fazendo em quatro anos o trabalho que deveria ter sido desenvolvido em uma década, desde 2015, quando o PME foi aprovado pela Câmara Municipal de Maceió.