Condutor sentenciado por atropelamento fatal em Marechal Deodoro nunca teve CNH suspensa pelo Detran

Condutor sentenciado por atropelamento fatal em Marechal Deodoro nunca teve CNH suspensa pelo Detran

Em um grave caso de falha administrativa e descaso, José Ronalt de Sena Filho, conhecido como Roninho, condenado por causar a morte de duas pessoas em um atropelamento fatal em 2011, continua a dirigir livremente. A sentença, emitida em 2020, impôs a suspensão da habilitação de Roninho por dois anos.

No entanto, até hoje, o Departamento Estadual de Trânsito (Detran) nunca foi oficiado sobre a decisão, permitindo que ele continue a circular impunemente pelas estradas.

O trágico acidente ocorreu no dia 19 de outubro de 2011, por volta das 12h30, na AL-101 Sul, nas proximidades do Sítio Três Marias e da Churrascaria Costelão, no município de Marechal Deodoro.

Roninho, dirigindo um Volkswagen Polo de placa MUY 5422, realizou uma ultrapassagem perigosa, perdendo o controle do veículo e invadindo o acostamento, atropelando três pessoas: Adriano da Conceição, Rivaldo do Nascimento Silva e André da Silva Santos. Infelizmente, Adriano e Rivaldo não resistiram aos ferimentos e faleceram.

Em 2020, a Justiça finalmente sentenciou Roninho por homicídio culposo no trânsito, conforme o artigo 302 do Código de Trânsito Brasileiro (CTB).

A decisão determinava a suspensão de sua Carteira Nacional de Habilitação (CNH) por dois anos, conforme o artigo 293 do CTB, que estipula a penalidade de suspensão ou proibição de obtenção de habilitação por um período de dois meses a cinco anos.

No entanto, o Detran nunca foi comunicado formalmente sobre essa suspensão, resultando na continuidade de Roninho ao volante, mesmo após uma condenação clara e definitiva. O que era para ser uma punição por um ato irresponsável e fatal, se transformou em uma demonstração de falhas na execução da justiça.

A situação é revoltante para os familiares das vítimas e para a sociedade como um todo, que assistem a um criminoso de trânsito permanecer impulsiona , dirigindo como se nada tivesse ocorrido. Enquanto isso, os entes queridos das vítimas vivem com a dor de suas perdas irreparáveis, sem ver qualquer justiça real sendo aplicada.



Fonte: Emergência 190

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