Dono de loja é preso durante operação contra venda irregular de peças

Dono de loja é preso durante operação contra venda irregular de peças

As autoridades prenderam um homem de 36 anos, dono de uma loja de peças usadas de veículos no bairro Tabuleiro do Martins, em Maceió, na noite dessa sexta-feira (24), durante a Operação Lego, conduzida pelo Batalhão de Polícia de Trânsito (BPTran).

Em seguida, a polícia autuou o suspeito por posse irregular de arma de fogo e receptação de peças oriundas de veículos roubados.

Além disso, os agentes apreenderam no local um revólver calibre 38 com seis munições intactas, além de várias peças provenientes de 49 veículos diferentes, todos com queixa de roubo ou furto.

Entre os itens recuperados, destacaram-se um motor, uma caixa de câmbio, 39 painéis de automóveis, dois módulos de carroceria, quatro módulos de ABS, sete módulos de direção elétrica e um módulo de ar-condicionado.

Posteriormente, a polícia encaminhou o material apreendido e o suspeito à Central de Flagrantes, onde ele permanece à disposição da Justiça.

De acordo com o relato do comandante do BPTran, major Daniel Souza, as equipes da Diretoria de Inteligência da Polícia Militar (DINT), do BPTran e do 4º Batalhão da PM realizaram a operação em conjunto, com apoio da Polícia Científica e da Diretoria de Repressão à Corrupção e ao Crime Organizado (Dracco) da Polícia Civil de Alagoas.

“Nós utilizamos, por exemplo, ferramentas tecnológicas, como o sistema de Diagnóstico Inteligente Veicular (DIV), que identifica adulterações em veículos e peças por meio da eletrônica.

Esse recurso foi essencial para o sucesso da operação”, afirmou o major.

OPERAÇÃO LEGO

O nome da operação, por sua vez, homenageia o brinquedo de montar, em alusão à diversidade de peças irregulares recuperadas. Ademais, esta ação representa a segunda do tipo no estado.

Anteriormente, em setembro de 2024, a polícia cumpriu cinco mandados de busca e apreensão em Arapiraca e recuperou motores e câmbios de veículos com registros de roubo ou sinais de adulteração.

Fonte: Alagoas 24 horas