Aposentado das urnas, Téo Vilela reúne “PIB” da política alagoana na ALE

Não é comum que uma sessão solene, especial ou audiência pública, consiga reunir o “PIB” da política alagoana em plena sexta-feira.

A presença de autoridades de diversos segmentos, inclusive do próprio Parlamento, na sessão solene que homenageou Teotonio Vilela Filho nesta manhã (9), na Assembleia Legislativa de Alagoas (ALE), é uma demonstração do carisma do ex-governador, que reafirma estar “aposentado” das urnas.

Em um Plenário lotado, Téo recebeu a Comenda Tavares Bastos, maior honraria da Casa, da deputada Cibele Moura (MDB), propositora da homenagem. Já a sessão solene foi comandada pelo presidente da ALE, deputado Marcelo Victor.

Em seu discurso, Téo repetiu, em outras palavras, o que já disse em várias ocasiões:

“Não cansei, mas considero que cumpri todas as minha tarefas até o término do meu governo. Foram 28 anos de trabalho ininterrupto em favor de AL e do Brasil. Aposentei-me de ser votado, agora apenas voto e voto com muito prazer”.

O ex-governador também relembrou que, em 1957, no governo Muniz Falcão, a Casa de Tavares Bastos foi palco de um cenário de guerra, durante o impeachment do então governador, explicando a simbologia da homenagem que recebeu hoje.

“Há 70 anos, o meu pai e o bisavô da deputada Cibele Moura eram deputados estaduais aqui e estavam em campos opostos naqueles tempos, embora fossem amigos e se respeitassem. Abraão Fidélis de Moura era o líder do PTB e Teotônio Brandão Vilela, o líder da UDN. A solenidade de hoje é extremamente emblemática, a bisneta do líder do PTB propôs e aprovou a concessão da principal honraria desta Casa ao filho do líder da UDN, quando se completam 70 anos da eleição das bancadas que duelaram aqui neste plenário, no dia 13 de setembro de 1957”, frisou.

Agradecendo à deputada pela honraria, o ex-governador disse que, com a concessão da Comenda, Cibele era responsável por um tributo à paz e ao entendimento: “Seu gesto é maior, mais amplo, e a parte que me orgulha muito: me ultrapassa como cidadão e alcança a história. Tolerância política não é subserviência. Tolerância política não é sinônimo de subserviência. Diplomacia não significa covardia”.

Entre as presenças hoje na Casa, vários deputados estaduais; o presidente do Tribunal de Justiça, desembargador Fábio Bittencourt; o vice-prefeito de Maceió, Rodrigo Cunha; o deputado federal Luciano Amaral; o prefeito Jorge Dantas, representando a Associação dos Municípios de Alagoas (AMA); o presidente da Casa da Indústria de Alagoas, José Carlos Lira; entre outras autoridades. 

Fonte: Ascom AL

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