O juiz que processou Asencio e mais três ex-jogadores das categorias de base do Real Madrid, por compartilhamento de vídeos sexuais. sem consentimento, admitiu erro ao incluir o zagueiro de 22 anos na ordem.
O magistrado emitiu esclarecimento, que a agência de notícias EFE teve acesso. Nela o juiz afirmou que “não há indícios de que Asencio tenha participado da captura das imagens e, portanto, nenhuma participação no possível crime”.
A denúncia inicial dizia que o zagueiro não fez a gravação, mas pediu aos amigos que compartilhassem com ele sabendo que se tratava de uma menor de idade. O processo detalha que o jogador recebeu o vídeo em 21 de junho de 2023, através do WhatsApp, e mostrou a uma terceira pessoa, que aparece no caso como testemunha. O investigador admite o erro cerca de 24 horas depois da divulgação da ordem.
No entanto, a acusação pelos crimes de revelar segredos ao mostrar o vídeo a uma terceira pessoa e por pornografia infantil, sabendo se tratar de uma menor de idade, é mantida.
Entenda o caso
Além de Raúl Asencio, hoje titular do time principal aos 22 anos, também foram acusados Andrés García , Ferrán Ruiz e Juan Rodríguez. A investigação começou após uma denúncia apresentada no município de Santa María de Guía, nas Ilhas Canárias. A mãe da menor foi a autora da denúncia, que levou à detenção dos atletas no CT Valdebebas, na época.
Um dos jogadores teria tido relações sexuais com a vítima, que teria 16 anos na época. O crime teria ocorrido na cidade Mogán, também nas Ilhas Canárias, quando o atleta teria gravado o vídeo e, posteriormente, compartilhado em um aplicativo de mensagens. A polícia indicou que o vídeo circulou por diferentes grupos de atletas do Real Madrid.
Com a decisão do Tribunal nesta quarta, a investigação foi encerrada, com o processo criminal aberto contra os quatro acusados. Agora, o Ministério Público e a Promotoria podem apresentar as acusações e solicitar o julgamento dos envolvidos. Eles podem ser condenados por violação de privacidade, distribuição de vídeos sem consentimento e recrutamento ou utilização de menores para fim pornográficos, além de posse de pornografia infantil.
Fonte: GE


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