Sete policiais militares acusados de envolvimento na Chacina do Curió, que deixou 11 mortos em novembro de 2015 em Fortaleza, vão a júri popular no dia 25 de agosto, no Fórum Clóvis Beviláqua. Os crimes teriam sido motivados por vingança após a morte de um policial militar durante um assalto.
Com esta próxima sessão, sobe para 27 o número de acusados levados a júri desde o início dos julgamentos. Até aqui, três júris já foram realizados. O encerramento de todos os julgamentos está previsto para 22 de setembro, quando os três réus restantes devem ser julgados, também no Fórum Clóvis Beviláqua.
O processo, com mais de 13 mil páginas, foi desmembrado em três ações penais distintas para permitir maior celeridade. Inicialmente, 45 policiais militares foram denunciados. A Justiça acolheu denúncia contra 44 deles, mas impronunciou 10 acusados por falta de indícios suficientes de autoria para levá-los a julgamento.
Outros três réus tiveram as acusações redirecionadas à Vara de Auditoria Militar, e um teve a punibilidade extinta após falecer no curso da ação. Com isso, o número de réus submetidos a júri foi reduzido a 30. Seis policiais foram condenados e outros 14 foram inocentados pela Justiça.
Segundo as investigações conduzidas pelo Ministério Público do Estado do Ceará, a motivação da chacina teria sido vingança pela morte de um policial militar, ocorrida horas antes da série de execuções. O soldado Valtermberg Chaves Serpa foi morto ao reagir a um assalto cometido contra sua esposa, em crime caracterizado como latrocínio.
A resposta teria sido uma ação coordenada por PMs, tanto de plantão quanto de folga, que resultou nas mortes em Fortaleza.
Fonte: CNN


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