Ao vetar o projeto que aumenta o número de deputados na Câmara, de 513 para 531, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu a aliados que a ideia é disputar a repercussão sobre o assunto junto ao eleitores.
Auxiliares próximos do petista admitem que a rejeição ao projeto passa por um cálculo político-eleitoral, com a intenção de ver crescer a popularidade dele e do governo para 2026.
Última pesquisa Genial/Quaest, divulgada quarta-feira (16), por exemplo, aponta queda na desaprovação do governo. Os números, no entanto, seguem altos. Tanto que 58% da população acredita que Lula não deveria tentar a reeleição.
A mesma pesquisa da Genial/Quaest aponta que 85% dos brasileiros reprovam o aumento de cadeiras na Câmara dos Deputados. Quando Lula tomou a decisão pelo veto, esses dados já eram públicos.
Aliados de Lula dizem que o presidente reconhece o risco de ter mais um elemento de atrito com Congresso.
A aposta, no entanto, é de que será difícil para os parlamentares insistirem na imagem de governo “gastador” com a defesa de pautas que caminham no sentido contrário.
Fonte: CNN


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