Manoel Marins, pai de Juliana Marins, que morreu após cair em um vulcão na Indonésia, compartilhou nas redes sociais o momento em que abriu a mochila que a filha levou na viagem junto com sua esposa, mãe da garota. Segundo ele, a mochila estava guardada desde que chegou no Brasil.
“A medida em que retirávamos seus pertences, nosso coração apertava. Cada peça de roupa, cada objeto, nos remetia a uma gama de lembranças e sentimentos dos momentos felizes que passamos juntos”, relatou Manoel.
O momento foi descrito por Manoel como sendo de grande emoção. “Ontem sentimos fortemente a presença de uma ausência. Sei que esse sentimento nos visitará muitas vezes ainda. Mas também sei que a cada dia ele será mais leve”.
Na postagem,Manoel também citou a música “Diga lá, coração”, de Gonzaguinha. “Diga lá meu coração que ela está dentro do meu peito e bem guardada, e que é preciso, mais que nunca, prosseguir”.
Natural de Niterói (RJ), Juliana Marins era dançarina profissional de pole dance e realizava um mochilão pela Ásia desde fevereiro, com passagens por países como Filipinas, Tailândia e Vietnã antes de chegar à Indonésia. Amigos descrevem que ela estava “vivendo um sonho de viajar pela Ásia”.
O acidente aconteceu na sexta-feira (20), quando Juliana teria escorregado e caído cerca de 300 metros de profundidade em uma encosta durante uma trilha no Monte Rinjani.
Turistas avistaram a situação cerca de três horas depois e alertaram a família pelas redes sociais, enviando localização exata, fotos e vídeos, incluindo imagens de drone.
Desde então, uma campanha pelas redes sociais mobilizou socorristas e governos para resgatar a jovem. Porém, após quatro dias de buscas, a jovem foi encontrada morta.
Fonte: CNN


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