CLÁSSICOS TROCAM TIROS E DEPOIS FICAM ABRAÇADOS

CLÁSSICOS TROCAM TIROS E DEPOIS FICAM ABRAÇADOS

Redação da Gazeta no Tabuleiro dos Martins, todos os dias recebia telefonemas de Brasília. Os tiros disparados lá, chegavam rápidos aqui, ainda com cheiro de pólvora, fresquinhos como tivessem sido disparados naquele momento. Plenário da Câmara era o ringue que assustava, em alguns instantes, os deputados que soltavam seus venenos no ar.
Editor de política, ficava muito tempo com o aparelho no ouvido, escutando queixas de Divaldo Suruagy e Mendonça Neto. ”Ele vai ligar dizendo que ganhou os ataques!” – queriam evitar que um concedesse a informação primeiro para não distorcer o debate. Inimigos ferrenhos, daqueles que não se olham, os dois não aceitavam propostas de reconciliação.
Suruagy governador conheceu Mendonça como jornalista, dono de um semanário em Maceió. Mendonça deputado estadual se transformou numa pedra no caminho dele e, todo dia, na Assembleia Legislativa, jogava pedras no Palácio. Morreram apertando mãos, se abraçando, jogando conversa fora, como se nada tivesse acontecido na política.





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Fonte: blog do José Elias

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