Caçador desiste de ajudar a procurar Lázaro após apelo da mãe

Caçador desiste de ajudar a procurar Lázaro após apelo da mãe


José Marcos Rodrigues Pereira, 41 anos, diz que decidiu colaborar com a polícia incentivado por filhos e pela experiência na mata

O caçador conhecido como Babaçu desistiu, na madrugada desta quarta-feira (23), de ajudar nas buscas pelo “serial killer” Lázaro Barbosa, de 32 anos, em Goiás, após um apelo da mãe para que abandonasse a caçada. Hoje, a polícia entra no 15º dia de procura pelo homem que assassinou uma família em Ceilândia e é condenado por diversos outros crimes.
Na manhã desta quarta-feira, José Marcos Rodrigues Pereira, 41 anos, ainda não havia voltado à cidade em que vive, São Miguel do Araguaia. Babaçu permanece no distrito de Girassol, em Cocalzinho, instalado em uma base montada pela polícia na cidade.
“Fui pensar bem e sempre queria voltar para trás. Minha mãe começou a chorar, ligou pra mim e larguei isso de vez. Vou escutar minha mãe”, disse em vídeo. Babaçu se ofereceu para colaborar com as buscas por Lázaro e em troca pediu uma roupa do exército, uma arma e dinheiro. “Eu assinava um papel dizendo que sou responsável por mim, mas vou embora amanhã cedo já que eles não querem que eu ajude”, diz.

Babaçu afirma que se ofereceu para colaborar com a çacada a Lázaro atendendo a um pedido dos filhos. “Estava em casa e por caçar a vida toda e aprender a viver dentro do mato, meus filhos pequenos falaram que eu dava conta de achar ele para comprar um carro melhor pra nós”, diz.
Entratanto, o caçador diz não se tratar de um trabalho simples nem para ele, tampouco para a polícia. “Eles é bem estruturado, a gente acha que é fácil, mas depois a gente vê que é difícil mesmo, até pra mim que tenho experiência. Por eu sobreviver dentro do mato, eu sobrevivo bem, mas tem 6 meses que eu parei. O povo que me conhece e já me viu acredita em mim.”

Babaçu diz que tinha expectativas de encontrar Lázaro Barbosa na mata. “Pensei que eu ia chegar e pegar ele. Meus filhos me falam pra ficar pra ver se eu consigo mostrar o rumo, rastrear os cachorros. Mas do mesmo jeito que é difícil pra mim é difícil pros policiais. A sobrevivência do lázaro na mata é igual a minha.”


Caçador desiste de ajudar a procurar Lázaro após apelo da mãe
José Marcos Rodrigues Pereira, 41 anos, diz que decidiu colaborar com a polícia incentivado por filhos e pela experiência na mata

Caçador Babaçu diz que tentou encontrar Lázaro incentivado por filhos
Caçador Babaçu diz que tentou encontrar Lázaro incentivado por filhos

O caçador conhecido como Babaçu desistiu, na madrugada desta quarta-feira (23), de ajudar nas buscas pelo “serial killer” Lázaro Barbosa, de 32 anos, em Goiás, após um apelo da mãe para que abandonasse a caçada. Hoje, a polícia entra no 15º dia de procura pelo homem que assassinou uma família em Ceilândia e é condenado por diversos outros crimes.



“Fui pensar bem e sempre queria voltar para trás. Minha mãe começou a chorar, ligou pra mim e larguei isso de vez. Vou escutar minha mãe”, disse em vídeo. Babaçu se ofereceu para colaborar com as buscas por Lázaro e em troca pediu uma roupa do exército, uma arma e dinheiro. “Eu assinava um papel dizendo que sou responsável por mim, mas vou embora amanhã cedo já que eles não querem que eu ajude”, diz.

Babaçu afirma que se ofereceu para colaborar com a çacada a Lázaro atendendo a um pedido dos filhos. “Estava em casa e por caçar a vida toda e aprender a viver dentro do mato, meus filhos pequenos falaram que eu dava conta de achar ele para comprar um carro melhor pra nós”, diz.


PM do Rio cede tecnologia para buscas de Lázaro em Goiás
Entratanto, o caçador diz não se tratar de um trabalho simples nem para ele, tampouco para a polícia. “Eles é bem estruturado, a gente acha que é fácil, mas depois a gente vê que é difícil mesmo, até pra mim que tenho experiência. Por eu sobreviver dentro do mato, eu sobrevivo bem, mas tem 6 meses que eu parei. O povo que me conhece e já me viu acredita em mim.”

Babaçu diz que tinha expectativas de encontrar Lázaro Barbosa na mata. “Pensei que eu ia chegar e pegar ele. Meus filhos me falam pra ficar pra ver se eu consigo mostrar o rumo, rastrear os cachorros. Mas do mesmo jeito que é difícil pra mim é difícil pros policiais. A sobrevivência do lázaro na mata é igual a minha.”

Lázaro levou com ele cerca de R$ 400, dois celulares, dois carregadores e comida. A espingarda de chumbinho do pai de Silvia o criminoso não quis levar. Ele limpou as digitais deixadas nos cômodos da casa e esperou os celulares carregarem para poder ir embora. Acompanhe o Cidade Alerta de segunda a sexta-feira, às 16h45; e aos sábados, às 17h, na tela da Record TV.
Com exclusividade, a equipe do Cidade Alerta conseguiu conversar com uma das últimas vítimas de Lázaro. Silvia, dona de uma chácara, foi surpreendida pelo serial killer em fuga dentro da própria casa. Lázaro roubou comida, armas, dinheiro e até aproveitou para carregar o celular. Antes de ir embora, contou à vítima que estaria indo para bem longe. Confira!
Lázaro Barbosa de Souza, de 32 anos, ficou conhecido como maníaco do Centro-Oeste após a chacina de uma família no Distrito Federal. O crime violento deixou o pai e dois filhos mortos na casa, enquanto a mãe foi sequestrada, morta e deixada próxima a um córrego
Após cometer a chacina, Lázaro se escondeu na chácara de Silvia, de 40 anos. Ele invadiu o local por volta das 4 horas da madrugada e sua principal preocupação era carregar o celular. Às 10 horas da manhã, o maníaco rendeu o caseiro e a dona da residência
‘Ele falava: ‘Não olha para o meu rosto, não fica me encarando”, relata a mulher. Lázaro vestia tênis de trilha, calça jeans preta e camisa camuflada, além de usar um chapéu de aba larga e máscara. O maníaco ainda enviou uma mensagem para o ex-marido da vítima se passando por ela
Dentro da residência Lázaro prendeu o caseiro e exigiu que Silvia preparasse comida. O maníaco revirou a casa e pediu que ela entregasse dinheiro e arma, pois ele iria para um lugar muito longe
Após se alimentar, Lázaro ligou a TV e contou à Silvia que ele não havia matado a família Vidal sozinho e que a chacina só aconteceu porque uma das vítimas reagiu tentando esfaqueá-lo. O maníaco relatou para Silvia que se tocassem na filha dele, ele mataria mais pessoas
Após prender as vítimas em um dos quartos, Lázaro mostrou para Silvia e o caseiro como eles iriam sair do cômodo. O criminoso deixou um pedaço de lã preso em um palito para que os dois pegassem a chave na varanda
‘Eu fico com medo de qualquer coisa. Eu já não estou dormindo aqui’, relata Silvia. A mulher conta que Lázaro fez o uso de maconha e que, por medo do criminoso, também usou a droga
Lázaro levou com ele cerca de R$ 400, dois celulares, dois carregadores e comida. A espingarda de chumbinho do pai de Silvia o criminoso não quis levar. Ele limpou as digitais deixadas nos cômodos da casa e esperou os celulares carregarem para poder ir embora.

Com exclusividade, a equipe do Cidade Alerta conseguiu conversar com uma das últimas vítimas de Lázaro. Silvia, dona de uma chácara, foi surpreendida pelo serial killer em fuga dentro da própria casa. Lázaro roubou comida, armas, dinheiro e até aproveitou para carregar o celular. Antes de ir embora, contou à vítima que estaria indo para bem longe.



Com exclusividade, a equipe do Cidade Alerta conseguiu conversar com uma das últimas vítimas de Lázaro. Silvia, dona de uma chácara, foi surpreendida pelo serial killer em fuga dentro da própria casa. Lázaro roubou comida, armas, dinheiro e até aproveitou para carregar o celular. Antes de ir embora, contou à vítima que estaria indo para bem longe. Confira!
Lázaro Barbosa de Souza, de 32 anos, ficou conhecido como maníaco do Centro-Oeste após a chacina de uma família no Distrito Federal. O crime violento deixou o pai e dois filhos mortos na casa, enquanto a mãe foi sequestrada, morta e deixada próxima a um córrego
Após cometer a chacina, Lázaro se escondeu na chácara de Silvia, de 40 anos. Ele invadiu o local por volta das 4 horas da madrugada e sua principal preocupação era carregar o celular. Às 10 horas da manhã, o maníaco rendeu o caseiro e a dona da residência
‘Ele falava: ‘Não olha para o meu rosto, não fica me encarando”, relata a mulher. Lázaro vestia tênis de trilha, calça jeans preta e camisa camuflada, além de usar um chapéu de aba larga e máscara. O maníaco ainda enviou uma mensagem para o ex-marido da vítima se passando por ela
Dentro da residência Lázaro prendeu o caseiro e exigiu que Silvia preparasse comida. O maníaco revirou a casa e pediu que ela entregasse dinheiro e arma, pois ele iria para um lugar muito longe
Após se alimentar, Lázaro ligou a TV e contou à Silvia que ele não havia matado a família Vidal sozinho e que a chacina só aconteceu porque uma das vítimas reagiu tentando esfaqueá-lo. O maníaco relatou para Silvia que se tocassem na filha dele, ele mataria mais pessoas
Após prender as vítimas em um dos quartos, Lázaro mostrou para Silvia e o caseiro como eles iriam sair do cômodo. O criminoso deixou um pedaço de lã preso em um palito para que os dois pegassem a chave na varanda
‘Eu fico com medo de qualquer coisa. Eu já não estou dormindo aqui’, relata Silvia. A mulher conta que Lázaro fez o uso de maconha e que, por medo do criminoso, também usou a droga
Lázaro levou com ele cerca de R$ 400, dois celulares, dois carregadores e comida. A espingarda de chumbinho do pai de Silvia o criminoso não quis levar. Ele limpou as digitais deixadas nos cômodos da casa e esperou os celulares carregarem para poder ir embora. Acompanhe o Cidade Alerta de segunda a sexta-feira, às 16h45; e aos sábados, às 17h, na tela da Record TV.
Com exclusividade, a equipe do Cidade Alerta conseguiu conversar com uma das últimas vítimas de Lázaro. Silvia, dona de uma chácara, foi surpreendida pelo serial killer em fuga dentro da própria casa. Lázaro roubou comida, armas, dinheiro e até aproveitou para carregar o celular. Antes de ir embora, contou à vítima que estaria indo para bem longe.



Buscas por Lázaro
Na terça-feira (22), a polícia atuou na perícia de um carro queimado e apreendeu para análise um lençol encontrado em uma casa por onde ele teria passado. A expectativa para esta quarta-feira (23) é que o cerco se fecha ainda mais e, enfim, o criminoso que matou quatro pessoas de uma mesma família, seja capturado.

A sede das buscas é uma escola municipal localizada na cidade de Girassol, porém os trabalhos das equipes da força tarefa da polícia chegaram ainda mais longe na tarde de terça. Investigadores foram em direção a Santo Antônio do Descoberto, a cerca de 20 km do perímetro de buscas. Existe a possibilidade de Lázaro ter escapado atravessando o rio dos Macacos e o rio da Areia, acessando uma área de mata aberta sobre a qual, segundo a polícia, ele não tem domínio.

Uma outra área cercada pela polícia é de mata fechada e fica entre Girassol e Águas Lindas de Goiás. Ali, contaram com apoio do caçador Babaçu, que foi acionado na segunda (22) mas que, sem sucesso nas buscas, decidiu voltar pra casa.

Também nesta terça, caseiros denunciaram a passagem de Lázaro por uma chácara, onde teria roubado mantimentos. Peritos criminais passaram a reforçar as equipes com três drones que conseguem identificar por meio da temperatura a movimentação de pessoas no meio da mata.





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Fonte: R7

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