Analfabetismo, miséria e violência marcam Emancipação Política de Alagoas
Sindicalistas, trabalhadores sem-terra e Direitos Humanos cobram política de socorro social e reforma agrária nos 204 anos da data
Nos 204 anos de emancipação política, Alagoas mantém o maior índice de analfabetos do País: 17,1%, indica a Pesquisa Nacional por Amostragem de Domicílios Contínua (PNDA) do IBGE.
Quando o assunto é violência, a criminalidade registrou relevante queda de 51% dos crimes violentos, atesta a edição de 2021 do Anuário da Violência, que registrou 37 mortes para cada 100 mil habitantes e aumento nas ramificações de três organizações criminosas (PCC, CV e Neutros) ligadas ao tráfico de drogas e homicídios.
No campo social, a pandemia empurrou para a pobreza extrema mais 38,6 mil alagoanos e os números deste ano mostram que 1,1 milhão (1.190.647) de pessoas – 35,5% da população – vivem em situação de extrema vulnerabilidade social.
Em março de 2020, quando a pandemia começou, o total de pessoas em situação de pobreza extrema, de acordo com o Ministério da Economia, totalizava 1.152.012 (3,3%) de alagoanos, revela o ministério com base no Cadastro Único.
A condição da pobreza extrema é atribuída a pessoas que vivem com renda de até R$ 89. Em Maceió, 138.678 pessoas estão nesta situação. Mais de 100 entidades ligadas ao Centro de Defesa dos Direitos Humanos Zumbi dos Palmares tentam convencer o governo estadual, desde o ano passado, a aplicar pelo menos R$ 80 milhões dos R$ 500 milhões do Fundo Estadual de Combate e Erradicação da Pobreza (Fecoep) no socorro emergencial aos mais pobres.
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Fonte: GazetaWeb
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