Acusados do caso Abinael vão a júri popular

Acusados do caso Abinael vão a júri popular

Os quatro acusados de envolvimento na morte de Abinael Ramos Saldanha, ocorrida em 2016, começam a ser julgados na manhã desta terça-feira (26), no Fórum da cidade de Rio Largo, região metropolitana de Maceió. O júri popular está sendo conduzido pela juíza Eliana Machado, titular da 3ª Vara Criminal de Rio Largo.

Sentam no banco dos réus Ericksen Dowell da Silva Mendonça, Deivison Bulhões da Rosa Santos, Jonathas Barbosa de Oliveira e Jalves Ferreira da Silva. O crime ocorreu após a vítima descobrir que Ericksen estava desviando valores da empresa em que trabalhavam.

O primeiro a ser ouvido como testemunha é Alexandre Gomes Costa Neto, dono da empresa onde trabalhavam Abinael Ramos Saldanha e Ericksen Dowell da Silva Mendonça. Ele disse que Abinael Saldanha chegou a pedi-lo prioridade na contratação do Ericksen e destacou o trabalho exemplar da vítima, Abinael.

“Nunca tive problemas com ele, não se atrasava, nem tinha faltas, funcionário muito bom. Ele pediu para contratarmos mais uma pessoa quando começou a subir a demanda. Ele indicou alguns currículos, dentre eles, o Ericksen. Apresentado como amigo pessoal, de infância, que frequentava a mesma igreja. Abinael me disse que se eu desse prioridade para a contratação dele, o próprio Abinael se encarregaria de treiná-lo. Trabalharam juntos por um ano mais ou menos”, detalhou o dono da empresa.

“Em 2016, abri um escritório em Macaé e pedi ao Abinael para viajar e fazer o treinamento dos novos funcionários. Foi aí que o Abinael passou dois meses afastado e o Ericken ficou tomando conta em Maceió. Quando o Abinael voltou, eu cobrei os relatórios de venda, que não estavam vindo para mim. Como o Abinael estava afastado, o Ericksen é que deveria fazer o relatório, que é bem simples, numa planilha Excel, onde mostrava as vendas do mês. Eu cobrava ao Abinael referente ao relatório e ele dizia que o Ericksen ia mandar. Sempre vinha uma desculpa diferente do Ericksen, ou que tinha perdido arquivo, ou que estava fazendo relatório e o sistema saiu e ele perdeu tudo. E assim foi por alguns meses, até que eu comecei a botar uma pressão nos dois, precisando do relatório, até que falei que ia a Maceió. No final de junho de 2016, veio a notícia que numa sexta-feira o Abinael teria sumido e ninguém sabia onde ele estava. Na semana seguinte foi aquela confusão toda, a gente tentando saber o que tinha acontecido”, lembrou Alexandre.

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Fonte: Tnh1

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