Acidente na Barra de São Miguel: corpos das três vítimas carbonizadas seguem no IML

Acidente na Barra de São Miguel: corpos das três vítimas carbonizadas seguem no IML

A Polícia Científica de Alagoas confirmou na tarde desta terça-feira, 10, que apenas uma das três vítimas carbonizadas, após um acidente de trânsito na Barra de São Miguel foi identificada oficialmente pelo órgão. De acordo com o Instituto de Medicina Legal Estácio de Lima (IML de Maceió) o corpo é o do motorista do veículo Fiat Uno, Marcos Antônio Silva dos Santos.

A perita odontolegista Ana Paula Cavalcante Carneiro Nemésio, coordenadora do Departamento de Identificação Humana do IML da Capital, explicou que o corpo do motorista foi identificado através de exame necropapiloscópico. Já nos outros dois corpos, de uma vítima adulta do sexo feminino e de uma criança, esse tipo de exame ficou inviabilizado devido ao estado dos cadáveres.

A odontolegista ainda explicou que, no caso do corpo da mulher, ainda havia a possibilidade de fazer a identificação através do exame odontolegal. A família, chegou a apresentar um prontuário odontológico, mas, o documento não apresentava as informações necessárias para realizar a comparação com a arcada dentária do cadáver.

“A criança e a vítima do sexo feminino terão que ser identificadas por DNA. A família da vítima trouxe uma ficha odontológica com pouquíssimas informações para confronto com o exame odontolegal. Além disso, no documento não é possível saber qual dentista fez os procedimentos, pois não há carimbo, e nem o nome do profissional.” Explicou a coordenadora do Departamento de Identificação Humana.

A equipe do IML já coletou amostras de material biológico desses dois corpos ainda não identificados desse acidente. As duas famílias também ja compareceram a unidade para fornecer amostra biológica de referência para a realização do exame de DNA no Laboratorio de Genética Forense do Instituto de Criminalística.

A chefia Especial do IML de Maceió, dentro do seu papel social, orientou as famílias a procurar a Defensoria Pública do Estado com a finalidade de que seja solicitado ao Poder Judiciário, uma ordem judicial para liberação e sepultamento dos cadáveres.

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Fonte: Tnh1

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