Alagoas investiu quase R$ 77 milhões no desenvolvimento da cadeia produtiva da agricultura familiar
O Governo de Alagoas, através da Secretaria de Estado da Agricultura e Pecuária (Seagri), investiu mais de R$ 77 milhões em programas e ações, principalmente na inclusão produtiva e no fomento da agricultura e pecuária, valorizando as cadeias produtivas do campo em Alagoas, beneficiando quase 300 mil famílias em todo o estado, principalmente para garantir mais segurança alimentar e nutricional da população, oportunizando geração de renda no campo.
A segurança alimentar das famílias alagoanas é uma das prioridades do governador Paulo Dantas. “A produção de alimentos na agricultura familiar é uma das estratégias que mais têm peso no combate à fome. O governador Paulo criou a Secretaria Executiva da Agricultura Familiar e também a Secretaria Executiva de Cooperativismo. As duas desempenham um papel importante para desenvolver a agricultura familiar, o cooperativismo e associativismo, fortalecendo os agricultores, ajudando o campo a produzir mais e com mais qualidade para alimentar as famílias alagoanas”, explica a secretária de Agricultura, Carla Dantas.
Somente o programa Planta Alagoas beneficiou 63 mil agricultores familiares em 90 municípios alagoanos, atendendo também 2.930 quilombolas, 1.301 indígenas e 5.324 assentados e acampados, com a distribuição de 1,3 mil toneladas de sementes de milho, feijão, sorgo e arroz. O incentivo ajuda na produção agrícola, fortalece a agricultura familiar e o setor produtivo de grãos, além de ter impacto direto na segurança alimentar e nutricional das famílias beneficiadas.
O Programa Leite do Coração também é um importante instrumento para a segurança alimentar da população. Através do PAA Leite, convênio realizado com o Governo Federal, o Estado faz a aquisição de 1,5 milhão de litros de leite todos os meses, que são distribuídos aos alunos da Rede Estadual de Ensino, que tenham NIS ativo. O programa ajuda também na geração de renda no campo, ao comprar leite de 3 mil pequenos produtores.
Executado pela Emater, o PAA Doação Simultânea adquiriu 2.300 toneladas de alimentos do campo, gerando sustento para 1.200 agricultores familiares, que chegaram a 98 mil famílias alagoanas que vivem em situação de vulnerabilidade social no Estado.
Em 2023, o Programa de Distribuição de Alevinos fez a doação de quase 1,2 milhão de alevinos para 1.300 famílias em 35 municípios. O programa consegue dar suporte às famílias de agricultores familiares. As entregas fazem a diferença não só para os agricultores que produzem para se alimentar, mas também conseguem comercializar a produção, ajudando a produzir e gerar renda durante todo ano com a criação de peixes.
Ações estratégicas
Durante o ano, também fizeram parte das ações da Seagri a instalação de 59 kits de irrigação que auxiliam no aumento da produtividade agrícola, melhoram as condições de vida dos agricultores, priorizando os grupos pertencentes a populações tradicionais, além de priorizar as mulheres rurais, reconhecendo seu papel fundamental na agricultura familiar e buscando a equidade de gênero no setor.
Na melhoria ao acesso à água, foram construídas 163 cisternas de primeira água no semiárido alagoano, que ajudam os agricultores a terem acesso à água potável, de qualidade e em quantidade para sobrevivência da sua família. No Canal do Sertão, atingimos 60 módulos irrigados para agricultores familiares ribeirinhos instalados.
“Entre as ações realizadas no ano, a retomada das Câmaras Setoriais do Leite, da Mandioca e da Apicultura, que estavam paradas, ajudou a valorização e o diálogo entre o poder público e as cadeias produtivas. Com reuniões periódicas, nosso intuito é abrir espaço para desenvolver e expandir o setor envolvendo esses três segmentos”, ressaltou Carla Dantas.
Através do fomento com o Governo Federal, a Emater e a Seagri vão dar mais um passo em 2024 para a inclusão produtiva de mais de 7 mil famílias, sendo 4.400 famílias indígenas e quilombolas, chegando a beneficiar cerca de 30 mil alagoanos. O compromisso é fortalecer ainda mais os produtores. O programa vai ajudar a implantar projetos produtivos, gerar renda e auxiliar na comercialização, tanto institucional como o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) e o Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE), quanto nas feiras livres.
Fonte: 7segundos.com.br